segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Homem com H!

Quanto tempo amigos! Após quase um ano, com muito prazer, anuncio que o Discordamos está de volta. Minha amiga Michelle, a princípio, está licenciada do blog cuidando dos preparativos de seu casamento, que acontece no ano que vem. Então, ao menos por enquanto, vocês terão de se contentar só comigo mesmo. Se é o que temos pra hoje, vamos começar? Teremos posts toda segunda-feira ok? Um abraço a todos e boa leitura!



Antes de sermos românticos, apaixonados, loucos ou lindos, muitas vezes nos esquecemos do básico de nossa existência. Somos animais. Em um relacionamento, portanto, macho e fêmea, com todas suas características, instintos, vontades e potencialidades se unem em busca de amor, carinho, sexo, cumplicidade, atenção e tantos outros fatores inerentes ao ser humano.

Recentemente, um fato que tem me causado certa estranheza é a “evolução exagerada” dos homens. Entre os jovens abaixo dos 18 anos, na rua, fica difícil distinguir quem é menino ou menina. Depilações, hidratações, cremes, shampoos de cereja...
O homem se tornou vaidoso. E claro, isso não é necessariamente ruim, muito pelo contrário. Como as mulheres, via de regra, se cuidam muito para nos encontrar, nada mais justo que possamos também retribuir. A questão que coloco e que, sinceramente, me preocupa, é o exagero.



O que ela espera?

Uma mulher quer muito mais que um homem bonitinho (se é que ela faz questão disso). Como o macho, que citei no início do texto, ela espera que você transmita segurança, virilidade, força e claro, masculinidade. Não é a toa que conseguimos com mais facilidade abrir um pote de azeitonas. Nosso corpo foi pensado justamente para ser mais forte.

E existe um propósito divino nessa questão, claro. Nós, enquanto machos, precisamos proteger nossa fêmea. E isso não se dá com uma foto bonita do casal no Face a chamando de “sua linda”. É preciso estar disposto a dar a vida por sua mulher, estar à frente dela em situações de perigo e ser o futuro protetor de toda uma família.

Estudos mostram que graças à nossa alimentação, sedentarismo e tantos outros fatores, a taxa de testosterona (hormônio masculino) em todo o mundo caiu pela metade nas últimas décadas. Hoje, é possível conferir homens com medo de barata, outros que ficam mais tempo penteando o cabelo do que a namorada e até aqueles que, ao lado da mulher, na cama, ficam no Facebook.

O recado é o seguinte caras: se cuidem, fiquem bonitos, malhem, pensem na saúde. Isso tudo faz bem, mas jamais se esqueçam: uma mulher precisa de cuidados. E você jamais vai conseguir cuidar dela se não prestar atenção em tudo, ser alerta, ter atitude e tomar à frente sempre que necessário.

Economize nas fotos de cuequinha para o Facebook e olhe mais para sua mulher. Tenho certeza que ela vai te admirar muito mais por cuidar dela de forma incansável do que de contar para as amigas que o cara é musculoso. Elas não precisam mostrar troféus por aí. Lembre-se e admita, elas são muito mais evoluídas que nós.




segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Programado?




Muitos fingem não ver, outros preferem ignorar, mas é fato: existe uma certa “cartilha” de relacionamentos no inconsciente popular. Traduzindo: Você precisa ficar com uma pessoa um tempo, depois, se der certo, namorar uns cinco anos, noivar e depois de uns dois ou três se casar.

Qualquer coisa diferente disso será questionada como um erro de sua parte. Experimente casar com alguém que você começou a namorar meses atrás. Ou demore mais que dez anos para isso. A cobrança virá forte de familiares, amigos, conhecidos e até mesmo da própria companheira (o) em muitos casos.

Na teoria, todos dizem “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, mas na prática, um relacionamento, na maioria das vezes, é uma verdadeira casa da sogra. E, pode parecer contraditório com meus últimos posts, mas não é nada disso. Sigam suas convicções!!

Ter apoio de familiares e amigos é importante, gostoso e adiciona muito. Mas meu caro, ninguém pode viver nada em seu lugar. O sentimento é individual. 

Se tens certeza que aquela menina que você namora há quatro meses é a mulher da sua vida, tem todas condições de proporcionar conforto, proteção, carinho e se sente seguro, o que te impede? Peça essa mulher em casamento e mostre que isso é amor, não um livro de receitas.



Acontece...

É fácil saber o momento certo de namorar, noivar, casar... Quem diz? Você mesmo. Como não gosto de apelar para livros, textos alheios e outras explicações para não parecer utópico, faço questão de contar meu momento atual.

Conheço a Paula há mais de dois anos, mas estamos juntos há poucos meses. Muitos me chamam de louco, mas para mim, é minha noiva. Ela também me chama assim. Porque é natural. A forma como nos relacionamos e fazemos planos, inclusive, é muito mais intensa que de namorados.

Não usamos alianças de compromisso, não a pedi em casamento oficialmente e temos milhares de detalhes para tratar. O ponto central é que quando ela está por perto, tudo fica mais simples de ser resolvido. Bastamos-nos um ao outro.

Achou estranho? Direito seu, apenas te convido a conferir comigo a continuação dessa história. Pare de viver para os outros. Invista, sinta e se dedique às suas emoções. Caso contrário, você será sempre como aquele peru de natal que, quando está assado, levanta o termômetro.

Tome as rédeas de sua vida. Sua segurança vai te colocar mais rapidamente no caminho da sonhada e subjetiva felicidade...


domingo, 2 de setembro de 2012

Não espere. Faça acontecer!




Basta conversar pouco mais de meia hora com alguém que namora há algum tempo ou mesmo quem é casado e logo, provavelmente vai pintar aquela frase “Ele não faz por mim tudo que faço por ele”. Esse desequilíbrio (ao menos na opinião de um dos dois) pode ser fatal para a boa convivência do casal. E querem saber? Reclamar é muito mais fácil que agir, sempre foi.

Você escolheu aquela pessoa para chamar de sua? Ótimo, agora, faça valer a pena. Surpreenda, lute, se supere, mostre que você quer realmente um relacionamento diferente. Parem com essa velha mania de sentar e sempre esperar do outro.

Ontem mesmo tive uma prova disso. Minha namorada percorreu 200 quilômetros para ficar algumas horas do sábado comigo. Por que ela fez isso? Seria muito mais fácil lamentar a distância, chorar, esperar...

E de minha parte, preciso valorizar o que ela fez. Não que sejamos perfeitos, mas esse tipo de atitude mostra que queremos muito estar perto um do outro. Se não há essa vontade, sinceramente, o que te move a permanecer nessa relação?

Parem com o comodismo. A Michelle é outra que sempre faz de tudo pelo Henrique. E ter muito tempo de relacionamento não é desculpa, já que eles dois são noivos e estão juntos há quase seis anos. Ele também sempre surpreende, ou seja, um casal assim luta para manter aquele friozinho na barriga, a sensação de surpresa, de esforço um pelo outro.



Não rola?

E se mesmo fazendo de tudo, seu companheiro não retribuiu e, pior, não valoriza seus esforços? Bom, muitos realmente se acomodam a ter tudo e não dar nada. O que você faz nesses casos? Primeiramente, converse, troque ideias, dialogue, deixe claro que se sente mal com isso.

Não mudou? E você continua nessa relação? A culpa então passa a ser sua. Nunca vi soluções caírem do céu. Para um casal dar certo, é preciso cumplicidade, companheirismo, entrega. Se você faz tudo isso, precisa de, no mínimo, alguém igual. Do contrário, sempre vai haver aquela sensação de desgosto no ar. Se você se contenta com pouco, boa sorte... 

domingo, 19 de agosto de 2012

Gestos que alimentam




Entre tantas sensações que um relacionamento pode trazer (físicas e emocionais) poucos hoje dão importância a uma, que talvez, seja essencial nos amores verdadeiros: a segurança. Sabe quando você vai ao shopping, ou a qualquer lugar e dá as mãos à sua namorada? Pois é...

Esse é um dos raros momentos em que as palavras tornam-se desnecessárias. O corpo, as emoções, os sentimentos falam por nós. A segurança a que me refiro não tem nada a ver com comodismo, monotonia. Nada disso. Mas é uma sensação de entrega, carinho e ao mesmo tempo, proteção, afeto, que ultrapassa completamente os limites da paixão, pegação, da pura atração.

Então, peço a você meu amigo que lê o Discordamos, por favor: é seu direito querer “jogar”, fazer o possível para seduzir a mulher e deixá-la após o sexo. Não estamos aqui para julgar as atitudes de ninguém. Mas jamais entrelace seus dedos com ela caso você não tenha, ao menos, intenção de repetir o gesto mais e mais vezes.

Se tudo tem se tornado tão banal e passageiro, é nossa missão fazer com que alguns sinais não sejam esquecidos. E quando digo aqui que dizer “eu te amo” não é suficiente, esse é um exemplo perfeito. Dar as mãos, abraçar, olhar nos olhos com carinho... um sentimento verdadeiro é abastecido de momentos como esse.

A famosa “pegada”, um beijo, uma provocação, realmente mexem com qualquer um. Mas sinceramente, quero deixar aqui um testemunho. Algumas semanas atrás, saí com minha namorada, fomos a uma lanchonete. E como ela mesmo disse. “Não sei se você lembra, eu meio que te abracei, rsrs sei lá o que eu senti, só sei que foi bom”.



(Minha irmã tem experimentado muito bem essa sensação)

Essas atitudes diferem uma simples pegada de algo duradouro. Separa emoção de atração, mostra a verdade do que os dois querem. Ou seja, dar as mãos pode significar muito. Andar abraçado por aí também. Por favor, não vamos deixar acabar um dos únicos gestos de carinho verdadeiro que ainda restam nesse mundo de futilidades. Eu tenho feito minha parte. Espero que vocês encontrem a pessoa certa para dar as mãos. Boa semana para todo mundo!  

A sugestão de tema foi da minha amiga Natália Alves, que mandou até palavras de Guimarães Rosa. “Porque eu só preciso de pés livres, de mãos dadas, e de olhos bem abertos”. 

sábado, 11 de agosto de 2012

Vai ter que rebolar!




Comentamos aqui no blog algumas vezes que um casal precisa ser criativo, até para não deixar o relacionamento cair na rotina. E além das afinidades (que em minha opinião, precisam existir em grande quantidade entre os dois), namorar é uma excelente oportunidade para aprender, gostar de novas coisas, experimentar. Entre todas essas, dançar é uma das mais polêmicas, engraçadas, bonitas e pasmem, motivo de muitas discussões.

Sim, há brigas por causa da dança. Sempre há aquele casal em que a mulher adora “bailar” e o cara não gosta. Até aí, sem problemas, mas o “machão” começa a implicar, com ciúme, e a garota, mesmo chateada, muitas vezes opta por parar de dançar para evitar atritos. Sim, falta de personalidade, mas não deixo de entendê-las, já que muitas vezes fazemos tudo simplesmente para ter um pouco de paz.

Vou confessar algo a vocês. Entre todas atividades que o corpo humano pode realizar, dançar é a que faço pior. Não tenho coordenação motora, sou completamente duro e quando me arrisco, tenho sempre os mesmos passos, independente da música. Minha namorada não só ama dançar, como faz aulas. Certamente é uma das grandes paixões de sua vida.

Motivo para brigas ou preocupações? De jeito nenhum! Quero muito poder acompanhá-la sempre, nas apresentações, ser o primeiro a incentivar, aplaudir, e claro, quero aprender. Vai ser difícil? Certamente. Ela terá de levar milhares de pisões nos pés, vai perguntar a Deus porque um homem pode ser tão descoordenado, vai rir (isso com toda certeza né amor? Rsrs), mas espero que daqui uns 30 anos, eu saiba ao menos o básico para não passar vergonha.


(Até minha avó já sofreu com os pisões)

E sabem por quê? Sinceramente, um casal precisa caminhar junto em tudo que for possível. Ela sempre foi leitora assídua aqui do Discordamos (muito antes de namorarmos), lê minhas matérias, ouve músicas que eu peço, acompanha coisas que eu gosto, está sempre disposta a conhecer minha vida, meus costumes. Como não retribuir? Acredito que isso seja, de fato, conhecer minha companheira, algo que tem me deixado cada vez mais feliz, satisfeito e honrado. Tem sido, inclusive, muito divertido.


Portanto, deixo aqui um conselho para os “machões”. Sua mina gosta de dançar? Por favor, ou você senta e aplaude ou faça de tudo para acompanhá-la. Se você é solteiro, aprenda a dançar, a mulherada curte muito homens com essa qualidade. Mas nada de intimidar a garota em pleno século 21, não me envergonhem. Ou será que por que ela não sabe jogar futebol, vai te impedir de ir à pelada do fim de semana? É diferente? Reveja seus conceitos lindão, evolua. Vão olhar para sua mulher? Com certeza, muito. No meu caso, acho ótimo, enquanto você olha, a tenho só para mim...

sábado, 4 de agosto de 2012

Amor que une, inclusive famílias



É natural que quando se está num relacionamento mais sério, pinte aquela vontade de ficar a sós. Claro, e quanto mais isso acontecer ,melhor, como já me disse a Michelle, viajar com a namorada, por exemplo, além de muito gostoso, dá uma real noção de como a pessoa é, das manias, gostos, enfim, ter privacidade com quem se ama é fundamental em todos os sentidos.
Mas, me desculpem, eu não consigo simplesmente deixar minha família de lado em um relacionamento, por mais sério que seja. E isso já me rendeu o fim de dois namoros, dois quais não me arrependo de ter terminado. Simplesmente porque quem não gosta da minha mãe, do meu pai e da minha irmã, automaticamente não gosta de mim.
Essas três pessoas são as grandes referências da minha vida. Em tudo que conquistei até hoje, tudo que penso, faço, gosto, podem ter certeza que tem um pouquinho ou muito deles em cada detalhe meu. Por isso sou tão grato e mesmo quando eu não morar mais com meus pais, me casar e tal, jamais estarei longe deles.


Namoro em família?
Em muitos posts aqui já disse e a Michelle também, que namoro perfeito não existe. Agora, imaginem se, além do s importantes e indispensáveis momentos a sós, a sua casa e a de sua namorada sejam acolhedoras da mesma maneira. Não seria excelente? Pois é, esse é meu sonho e se Deus quiser, como encontrei uma mulher maravilhosa, vamos conseguir construir essa relação, temos feito de tudo para isso.
Não existe essa de “ah, o pai é ciumento, a mãe é conservadora, o irmão é carente...”. Se você namora com ela, trata com carinho e amor, o mínimo que merece da família dela é respeito. Ninguém tem obrigação de gostar, mas receber bem, ser solícito, isso tudo é fundamental para que, num futuro, tudo se transforme em uma grande família, com harmonia, cooperação, educação.
Tudo isso pode dar trabalho? Sim, há muitas peculiaridades por aí. Mas aí está um ponto que vale a pena ser explorado. Ninguém te conhece melhor que sua família e muitos podem querer seu bem, jamais igual aqueles que te criaram desde seu primeiro segundo de vida. Portanto, amo minha namorada, acho isso importantíssimo, mas quero muito a aprovação de minha futura sogra e meus futuros cunhados.
Se quero um dia casar com ela, ter uma família feliz e tudo mais, é preciso ter uma referência. Que ela esteja dentro de casa!

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Passos importantes sempre juntos!


O namoro está lindo, vocês se amam e parece que sua hora de ser feliz amorosamente chegou. Ótimo, mas não se esqueça que além de beijar na boca, sair por aí, transar e conversar, é preciso aprender o lado talvez, mais intenso de qualquer relação, o companheirismo. Muitos batem cabeça nesse aspecto.
Enfim, quando duas pessoas resolvem ficar juntas, há uma união de TUDO, e por mais óbvio que isso possa parecer, não há nada de simples, tampouco fácil. Os projetos pessoais de cada um, idealmente, precisam ser dos dois. Então, se você acha melhor sua namorada deixar o curso que ela tanto sonhava para casar com você e “economizar” dinheiro, saiba que privá-la desse objetivo pode ser o motivo do término da relação daqui alguns anos.
É muito bonito abrir mão de algo que tanto se quis por amor, mas o bom senso não pode sumir, nem mesmo quando se ama. É bom para os dois que a vida profissional esteja em constante crescimento, evolução, como o mercado de trabalho exige. A distância, o ciúme ,a vontade de cuidar, nada disso pode ser maior que o incentivo, a força e a ajuda para que seu companheiro alcance os objetivos profissionais e pessoais. E claro, se algo der errado, você será a primeira a consolá-lo.
No próximo mês, minha namorada vai voltar à universidade. Tenho ciúme? Sim, ela é linda e muitos vão chegar. Saudade? Demais, cada vez mais, só que tudo isso é muito pequeno perto da profissional excelente que ela já é e a universidade vai aprimorar ainda mais. Quero ajudá-las de todas as formas, incentivá-la e nos momentos livres, fazer com que ela descanse a mente e assim, esteja pronta para tudo que um curso universitário exige.


Enfim, ajude seu companheiro a crescer. Os objetivos têm de ser compartilhados, conversados e alcançados em conjunto. Pense menos em você e passe a se preocupar com a satisfação e bem-estar do seu namorado. Em vez de ligar perguntando com quem ele está, ligue para saber como foi o dia e se você pode ajudar em algo.
Jamais vou hesitar em auxiliar meu amor. Eu a admiro como mulher, namorada, filha, futura esposa e claro, como uma excelente profissional que ainda tem muitas vitórias a conquistar. Estarei sempre ao seu lado para lhe dar força e comemorar contigo tantos momentos de satisfação, merecimento.


domingo, 15 de julho de 2012

A fome bate na porta, o amor sai pela janela




O dinheiro é sim um dos maiores problemas entre casais nos dias de hoje. Não por acaso as pessoas gostam de se relacionar com outras do mesmo nível social. Todos querem estar com alguém que não vá pedir um presente milionário nem te levar para comer hot dog num sábado à noite. E isso se encaixa em um outro post meu aqui no Discordamos (esse aqui, sobre a história “os opostos se atraem” http://discordamos.blogspot.com.br/2012/04/oposto-vai-la.html).
Dificilmente você vai se apaixonar perdidamente por alguma pessoa de uma classe social totalmente diferente da sua, para cima ou para baixo. Sim, bem-vindos ao mundo real do capitalismo. Mas, como sempre há exceções, é bom ter bom senso caso isso aconteça, principalmente se você é mulher. Então, se no seu aniversário você esperava ganhar um presente caríssimo, mas o cara não tem condições e te deu algo criativo, saiba valorizar, demonstrar que gostou. Se gosta de sair todos os fins de semana, comer fora direto, ir só em motéis luxuosos, terá de abdicar de tudo isso por vários dias em casa vendo filme. Se acha que não consegue, termine tudo antes de deixar o cara se apaixonar.
E mesmo nas classes sociais iguais ou próximas há problemas nesse setor. O casal precisa falar abertamente sobre dinheiro, não só quanto ganha, mas como está a situação atual, até para programar os passeios. É muito chato quando sua namorada te chama para um lugar que você não pode pagar. Para evitar constrangimentos, sugiro que a própria mulher peça para ficar em casa, sugira um programa mais barato em algumas oportunidades ou em último caso, rachar a conta.
Graças a Deus, com minha namorada não há problema nenhum em ficar em casa numa boa. Nesse frio, por exemplo, poucos lugares no mundo são melhores que a cama e o sofá, debaixo do edredom, portanto, não temos esse problema. E claro, como queremos comprar nossa casa em breve (e esse é até um projeto pessoal meu, antes mesmo de namorar) não dá para gastar a toa.

Enfim, equilíbrio e diálogo ajudam muito. E claro, é bom lembrar que o mercado de trabalho paga cada vez pior e tudo está muito caro. Tendo isso tudo em mente, suas chances de fazer feio são menores. E como é bom saber que você tem uma companheira também nessas horas...
A frase do título é de uma música da dupla Gino e Geno, da música “Nóis não vive é sem dinheiro”.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Um Relacionamento Sobrevive sem Dinheiro?


Você se satisfaz com um amor e uma cabana?  Ou o seu lema é mais para "amor não enche barriga"?

Um dos maiores motivos de brigas entre casais é o dinheiro. Ou a falta dele. 
Pode parecer extremamente frio dizer que na hora do amor o dinheiro também tem um papel importante, mas acredite, não é frieza, é realismo.

A questão em si não é bem o dinheiro, mas a forma como você e seu parceiro encaram situações em que a grana está diretamente envolvida.


Quando duas pessoas se apaixonam e querem levar uma vida juntas, elas querem formar uma família, ter filhos e isso envolve dinheiro. É um projeto afetivo, mas também financeiro.

É importante entender que para tal união dar certo, essas duas pessoas devem ter, além do sentimento que as une, uma visão semelhante do que esperam da vida.

É muito difícil um casal conseguir manter a união quando vive discordando e entrando em desavenças o tempo todo. 

Por exemplo: você quer economizar dinheiro em uma poupança para comprar um carro, um apartamento ou uma casa. Seu projeto de vida é uma velhice segura e tranquila. Já seu marido quer curtir a vida, viajar, jantar fora, dar festas etc.

A princípio, contornar tais diferenças não seria tão difícil, mas a longo prazo, será que elas não serão grandes demais?


Henrique e eu já brigamos muitas vezes por causa de dinheiro e aprendemos a conversar sobre isso e dividir as contas já que queremos casar. Eu não tenho uma visão machista e não acho que o homem deve pagar tudo sempre.

Eu gosto de ser independente e ter dinheiro para me virar sozinha. Sinto prazer em poder pagar um jantar para nós de vez em quando. Mas acho que isso só dá certo porque eu vejo que ele também faz questão de retribuir.

Já pensou se você tem dinheiro para pagar o cinema e por causa disso o cara se acomoda? Fim da picada!

Então, para não permitir que o dinheiro acabe com nosso relacionamento, algumas dicas:

$ Não culpe o outro. 
As dívidas podem acabar com qualquer relação. Você trabalha duro todos os meses e se afunda ainda mais nas contas. O estresse aumenta e vocês brigam. Lembre-se que o inimigo não é o seu marido ou namorado e sim, a dívida. 

Viva dentro de seus limites.
É preciso viver dentro da sua capacidade salarial. Um exemplo é parar de gastar muito dinheiro todo mês com comidas que não são necessárias. Coma o que tem dentro da sua geladeira e dispensa antes de ir às compras. Assim você pode economizar bastante dinheiro todo mês.

Trabalhe na vida doméstica.
Trabalhe tão duro na sua vida doméstica como você faz no escritório. Separe um tempo totalmente dedicado ao seu marido e filhos ou namorado e não pense sobre trabalho dentro de casa. Isto não só faz lembrar o quanto vocês se amam, mas vai recarregar as baterias para o dia seguinte. Se o seu foco principal na vida é dinheiro, você certamente vai acabar insatisfeito e infeliz.

Não minta.
Uma pesquisa recentemente encomendada pela Forbes Women mostrou que 31% dos americanos mentem para suas esposas sobre o dinheiro. Este é o caminho mais rápido para sabotar o relacionamento. Não deixem de conversar entre si e estabeleçam algumas metas para eliminar o stress financeiro desnecessário.

Crie uma reserva de dinheiro. 
Tente ter algum dinheiro salvo todo mês para possíveis emergências como por exemplo, perda de emprego. Caso aconteça algo, ele vai estar lá no banco esperando por vocês.

Defina metas financeiras. 
O que vocês querem realizar juntos? Depois de terem um objetivo comum em mente, vocês conseguirão ter um orçamento organizado. Também é importante estabelecer regras básicas como consultar um ao outro antes de fazer alguma compra grande.

Conheça seu par.
Num relacionamento, procure saber outros aspectos da personalidade do seu parceiro além de sua música favorita. Ao conhecer o perfil do outro é mais fácil chegar a um denominador comum. É bom saber quem da relação tem uma personalidade mais negociadora e quem é mais disciplinado. Assim fica fácil definir quem deve ficar responsável pela compra do carro e quem deve fazer a lista do supermercado.

Divida as contas.
Um ganha mais que o outro. E agora? Dividir as contas em partes iguais? O ideal é que a divisão de despesas seja feita proporcionalmente ao que cada um ganha.

Sempre chego à mesma conclusão, independente do assunto que a gente aborda aqui no Discordamos: conversar, conversar e conversar. Não existe dica mais preciosa que essa ;)

PS: pessoal, desculpem! Estava super ocupada e não consegui postar esses últimos dias. Prometo que vou me organizar para não furar mais.








quinta-feira, 28 de junho de 2012

Brigas. Supere-as com amor e respeito

Espero que ninguém ainda pense que vai encontrar um amor onde nunca vão haver brigas e desentendimentos. Por piores que esses momentos possam ser (e de fato são), são inevitáveis. Cabe aos dois saberem tirar as lições necessárias de cada episódio e seguir em frente.
O que é possível, sem dúvidas, é evitar esses momentos. Se você sabe que determinado assunto irrita seu companheiro, qual o objetivo de falar sobre o tema? Os problemas, quando acontecem, precisam ser discutidos, minimizados, resolvidos e superados. Remoer o caso pode trazer algumas lembranças nada agradáveis e o que foi uma briga do passado pode ser transformar em mágoa recente.
E por favor, aqui vai um toque importante. Quando estamos no meio de uma discussão, é aceitável que haja algum tipo de exaltação, nervosismo, mas NUNCA devemos esquecer que aquela pessoa é sua companheira. Que independentemente do que ela possa ter feito, gritar, ofender e desmerecer não são atitudes dignas, merecidas para aquela que está ao seu lado em tantos momentos.
Por isso, quando estou nervoso com algo assim, prefiro ficar na minha um tempo, quieto. Se consigo perdoar e superar, não deixo nem meu amor saber que houve algo errado. Caso seja mais sério, converso, exponho a situação e tento chegar a uma solução. O diálogo, como sempre, tem papel fundamental para evitar e solucionar desentendimentos e claro, o respeito vai fazer com que mesmo nos piores momentos o casal saiba se manter em um nível condizente com duas pessoas que se amam.
Não permita que seu relacionamento se transforme em uma troca de agressões (morais ou físicas), xingamentos e desrespeito. Quando isso acontece, não pense que há apenas um culpado. Se você deixou chegar a esse nível e não dá um ponto final em tudo, tem ainda mais responsabilidade sobre a situação.

Conversinha fiada
Há sempre aqueles que defendem que as briga servem para aproximar o casal, que servem para “temperar” a relação. Sinceramente, uma reconciliação realmente é boa, mas prefiro não correr esse risco. Por um simples motivo: Quem te garante que vai haver segunda, terceira ou 459ª chance?
Em algum momento, você pode dizer ou fazer algo tão grave, que a pessoa amada pode nunca mais te perdoar. Cada um tem seu limite, e não pense que a velha história do “eu te amo” vai resolver tudo. Amor é também saber respeitar, saber o momento de parar. Portanto, mil vezes evitar uma briga a se submeter a todo esse desgaste em nome de “esquentar” a relação.
Quer esquentar? Apaga a luz (ou não) e pega ela de jeito rapaiz!