quinta-feira, 28 de junho de 2012

Brigas. Supere-as com amor e respeito

Espero que ninguém ainda pense que vai encontrar um amor onde nunca vão haver brigas e desentendimentos. Por piores que esses momentos possam ser (e de fato são), são inevitáveis. Cabe aos dois saberem tirar as lições necessárias de cada episódio e seguir em frente.
O que é possível, sem dúvidas, é evitar esses momentos. Se você sabe que determinado assunto irrita seu companheiro, qual o objetivo de falar sobre o tema? Os problemas, quando acontecem, precisam ser discutidos, minimizados, resolvidos e superados. Remoer o caso pode trazer algumas lembranças nada agradáveis e o que foi uma briga do passado pode ser transformar em mágoa recente.
E por favor, aqui vai um toque importante. Quando estamos no meio de uma discussão, é aceitável que haja algum tipo de exaltação, nervosismo, mas NUNCA devemos esquecer que aquela pessoa é sua companheira. Que independentemente do que ela possa ter feito, gritar, ofender e desmerecer não são atitudes dignas, merecidas para aquela que está ao seu lado em tantos momentos.
Por isso, quando estou nervoso com algo assim, prefiro ficar na minha um tempo, quieto. Se consigo perdoar e superar, não deixo nem meu amor saber que houve algo errado. Caso seja mais sério, converso, exponho a situação e tento chegar a uma solução. O diálogo, como sempre, tem papel fundamental para evitar e solucionar desentendimentos e claro, o respeito vai fazer com que mesmo nos piores momentos o casal saiba se manter em um nível condizente com duas pessoas que se amam.
Não permita que seu relacionamento se transforme em uma troca de agressões (morais ou físicas), xingamentos e desrespeito. Quando isso acontece, não pense que há apenas um culpado. Se você deixou chegar a esse nível e não dá um ponto final em tudo, tem ainda mais responsabilidade sobre a situação.

Conversinha fiada
Há sempre aqueles que defendem que as briga servem para aproximar o casal, que servem para “temperar” a relação. Sinceramente, uma reconciliação realmente é boa, mas prefiro não correr esse risco. Por um simples motivo: Quem te garante que vai haver segunda, terceira ou 459ª chance?
Em algum momento, você pode dizer ou fazer algo tão grave, que a pessoa amada pode nunca mais te perdoar. Cada um tem seu limite, e não pense que a velha história do “eu te amo” vai resolver tudo. Amor é também saber respeitar, saber o momento de parar. Portanto, mil vezes evitar uma briga a se submeter a todo esse desgaste em nome de “esquentar” a relação.
Quer esquentar? Apaga a luz (ou não) e pega ela de jeito rapaiz!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Por mais amores musicais



Aprendi a respeitar o poder que a música tem sobre nós. Independentemente do estilo de cada um, quem nunca viajou ao som de uma canção pensando que aquela letra retrata muito bem determinado momento de sua vida? E pior, você começa a repetir aquele som várias vezes, mesmo que a fase não seja das melhores e a música te relembre algo triste.
Em um relacionamento, não existe uma “obrigatoriedade” para que os dois gostem do mesmo estilo musical, mas que isso é bom e muito, não há dúvidas. Quando ouço uma música que mexe comigo, gosto de compartilhar com quem é especial para mim. Me incomoda saber que uma namorada minha ouve aquilo de cara amarrada ou que finge que conferiu, mas nem ao menos clicou no maldito link.
Para mim, música e amor estão intimamente ligados. Desde pequeno, aprendi a ouvir música sertaneja e muito me orgulho disso. Minha família é do interior e diferente de muitos, não tenho vergonha de minha essência. E todos sabem que desde o fim da década de 80, esse estilo sofreu uma grande mudança, já que as pessoas passaram a viver majoritariamente em cidades. Foi substituído aquele conjunto de assuntos ligados intimamente à vida do campo e o romantismo ganhou muita força.
Ouço outros estilos (de Laura Pausini a Victor e Léo), desde que a música fale de amor. E é nesse ponto que quero sim, explicar o motivo de ouvir mais Bruno e Marrone que qualquer outra dupla, banda ou cantor (a). Primeiro, porque cantar com sentimento é algo para poucos. Talento vocal muitos têm, mas como é difícil saber interpretar sentimentos. Esse é o ponto alto da dupla.

Em “Choram as Rosas”, especialmente nessa versão, é possível notar esse talento. Para mim, falar de amor está longe de rimas complexas, letras ditas difíceis, pensativas e esse blá blá blá todo. Quando você ama, as emoções afloram, não há tempo para “frescuras”, tudo fica mais dramático, forte e, no entanto, simples.
E aí me chamam de brega, falam que só ouço música de corno e essas conclusões maravilhosas. Jamais me importarei. Vou além, sonho em um dia poder namorar alguém que tenha prazer em ouvir essas canções, que queira muito ir aos shows comigo e que, quem sabe, goste até mais que eu. Seria maravilhoso construir um romance baseado em canções como essa, em letras que assumem aquilo que se sente, como saudade, a dor de uma perda, a felicidade de encontrar a pessoa amada e por aí vai.
Quando no dia 17 de maio eu estive na gravação do DVD de Bruno e Marrone (que dia foi esse?...), vi de perto o quanto é complexo fazer esse tipo de trabalho. É muito simples hoje em dia estourar sucessos por aí com um “Vou pegar você, ai ai, ui ui...”. Só que os caras fizeram todo mundo parar para ouvir lançamentos com as seguintes palavras “Esses meus sonhos vão, me iludindo, me tiram a razão, contos de fadas são só imaginação...” e outro: “mas nem tudo vai a ferro e fogo, você faz o jogo que a mágoa te ordena, e as palavras são folhas ao vento, não podem dizer que chorar vale a pena”, e também “Eu sou remédio para sua carência e meu teste de paciência é ter que decifrar o seu amor”.
Quando eu encontrar uma mulher que acredite no amor exposto em letras como essas e outras muitas, podem ter certeza, não largo dela nunca mais.



terça-feira, 19 de junho de 2012

Loves Songs

Todo mundo tem uma trilha sonora que embala o namoro né? Eu mesma AMO música e sempre que me identifico com uma vou logo chamando de minha.

Não sei se todo mundo sabe, mas conheci o Henrique num forró. Tínhamos uma amiga em comum e um dia ele me chamou para dançar. O resto vocês já sabem. O ponto é que por muito tempo tivemos vários "forrós" nossos. Tenho uma lista enorme de músicas que a gente amava dançar ou que a letra tocava no nosso coração.

O tempo passou, abrimos os horizontes e incluímos no nosso set list músicas mais românticas, mais bregas, mais animadinhas...nossa! Foram muitas mesmo!

Eu acho que isso acontece porque às vezes é muito difícil expressar o que a gente sente. E aí tem sempre alguém que fala por você né? 

Bom, como eu sou meio retardada, fiquei pensando muito sobre isso e achava meio sem sentido tentar explicar para ele um sentimento único, só nosso, usando palavras e versos de outras pessoas. Aquelas músicas podiam ser perfeitas e dizer exatamente o que a gente sentia, mas não podíamos chamar nenhuma delas de nossa música. Não eram nossas! Eram de outras pessoas, feitas para outras pessoas. Eram outros sentimentos. 

Então, há dois anos decidi compor uma música realmente nossa. Depois de alguns meses pensando, juntando frases que eu costumava dizer à ele, encaixando rimas, eu acho que consegui:





quinta-feira, 14 de junho de 2012

Quem será?

Embora o Dia dos Namorados tenha passado, quero começar parabenizando a Michelle e o Henrique pelas lindas homenagens. E que todos vocês que namoram tenham esses dois como exemplo: é possível manter o fogo da paixão aceso apesar do tempo, basta ter atitude e criatividade. Mas, o tema do post é sobre Dia dos Namorados. Estou ferrado? Bom, não completamente. Se a Mi homenageou o noivo, vou falar sobre como será a mulher que futuramente estará comigo.

Sim, porque a coisa mais chata no Dia dos Namorados é esse povo que posta um monte de coisas no Facebook ou se lamenta por estar sozinho. Com bom humor, é sempre válido, mas essa choradeira é insuportável. Prefiro parabenizar meus amigos que estão num relacionamento e principalmente, que estão felizes. E apesar de não estar namorando, estou bem, na verdade, ótimo, não tenho do que me queixar.
Mas a mulher que certamente estarei namorando no dia 12 de junho de 2013 precisa ter algumas coisas, e no ano que vem, ela vai entrar aqui, ler tudo isso e ver que se encaixa em todos os “requisitos”. Portanto, permitam-me escrever para ela, mas claro, podem ler a vontade.

Mais importante
Você deve acreditar no amor. Parece pouco, mas esse é o ponto mais importante. Não quero ter de ensinar ninguém a se entregar, se doar, independentemente do que possa acontecer no futuro. Quem ama de verdade sabe que o único dia para fazer seu companheiro feliz é hoje. Sei que você já teve experiências difíceis e traumáticas, mas obrigado por acreditar em mim.

Afinidades
Conforme já escrevi por aqui, não acredito nesse negócio de “os opostos se atraem”. Você ama música sertaneja, principalmente Bruno e Marrone, por isso vamos juntos aos shows e mesmo no carro, cantamos e nos divertimos. Você são-paulina, por isso vamos juntos ao Morumbi várias vezes e torcemos juntos. Nosso filho vai se chamar Rogério. Você é romântica, carinhosa e muito ligada à família. Por isso, nossa convivência está alguns degraus acima de um simples namoro.  Espero que você também deteste o carnaval.

Sou jornalista
Você pode não ter a mesma profissão que a minha, mas sei que me compreende. Meus horários são mesmo diferentes, troco o dia pela noite, mas amo o que faço. Mesmo trabalhando, farei o máximo pra não deixar você se sentir sozinha e nos momentos que tivermos, prometo que serei uma excelente companhia, sem essa de “tô cansado” toda hora. Se tenho tanta energia para trabalhar, por quê não teria para estarmos juntos?

Romantismo
Não sei amar pela metade. Vou te surpreender, me declarar, fazer de tudo para que você saiba que te amo, todos os dias. Vou te escrever, usar esse dom que Deus me deu não apenas no jornalismo, mas também para te emocionar. Então, não me peça para ir devagar, porque não sei. Que bom que você também é assim. “Mas isso é tão bom, eu cuido de você, você cuida de mim”.
Caipirinha
Não sei onde você nasceu, mas você precisa ter um jeitinho interiorano. Não gosto muito dessas mulheres que se acham as mais modernas do universo. Claro, você tem de trabalhar, estudar, crescer profissionalmente, ser competitiva, mas jamais perder sua feminilidade. Vou adorar te ajudar na terrível TPM, nos momentos de sensibilidade e em suas crises. Espero você se trocar sem reclamar.

Safadiiinha
Sou contra publicar intimidades, mas você precisa gostar de sexo. Quer coisa mais chata do que aquelas mulheres que simplesmente se deitam na cama e esperam? Você é daquelas que prova que não só o homem tem de ter a famosa pegada. Ir pra cima é um estilo de vida.
Fui mal
Você precisa saber que estou longe de ser perfeito. Em todas minhas tentativas anteriores no amor, fracassei. Como costumo dizer, quando uma relação termina, é inútil encontrar culpados, mas assumo ter errado feio em algumas delas. Obrigado por ter confiado que seria possível me amar sem medo apesar desse histórico.
Só isso
Viu como é simples? Talvez eu já te conheça, pode ser que todas essas dicas só tenham reforçado o que temos vivido. Não sou exigente, apenas aprendi com o tempo que relações duradouras são aquelas em que há muita conversa. Esqueci de dizer, você tem de ser menor que eu (tenho 1,75 metro, ou seja, você é baixinha), pois quero te pegar no colo.

Se estou falando de alguém em específico? Talvez sim, talvez não...

terça-feira, 12 de junho de 2012

Feliz Dia dos Namorados


E eu descobri a felicidade do jeitinho que tinha que descobrir. Aos poucos, com todas as infelicidades que existem no caminho. Eu descobri sozinha que ela sempre esteve pertinho de mim, de braços abertos esperando um abraço meu. E eu abracei, apertei e não largo mais. Quero nós dois sempre e pra sempre apaixonados como tem sido nesses anos que estamos colecionando.

E nossos números só aumentam. Número de fotos, de beijos, de abraços, de finais de semana juntos, de meses, de anos, de "eu te amo" ditos...Número de viagens, de risadas, de superações. Número de vezes que eu peço para o papai do céu permitir que todos esses números sejam infinitos...

Mesmo depois de tanto tempo juntos, eu ainda me pego me apaixonando de novo, me encantando com cada gesto seu. E toda vez que eu entro no seu carro eu sinto um friozinho na barriga, como se fosse a primeira vez. E como é bom! Meu Deus, como é bom viver assim, me apaixonando todos os dias. Nós, que já não agimos mais como namorados e que ainda não somos efetivamente casados, vivemos numa eterna lua de mel. 

Não canso de passar os dias decorando seus traços, os fios dos seus cabelos, as notas do seu cheiro. E adormecer nos seus braços, até que todos os pensamentos de antes de dormir virem fantasias. Se enlouqueço um pouco, é sonho. É frio na barriga, sorriso contido, imaginação e arrepio.

É muito bom saber que eu sempre vou ter o meu lugar no mundo à minha espera.* Eu encontrei a felicidade sem fim...

Eu te amo, só. Tudo isso.


*obs: toda vez que deito no peito dele eu repito a mesma coisa: é o melhor lugar do mundo, é o meu lugar no mundo!


quinta-feira, 7 de junho de 2012

O adeus

Acabou. Nem tudo na vida dura para sempre, e com os relacionamentos não é diferente. Claro que se você ama ou pelo menos pensa que é amor que sente por aquele que se vai, a dor é imensa. Mas é muito difícil haver alguém que não tenha passado pelo fim de um namoro, noivado ou casamento.
É bem verdade que alguns casais simplesmente brincam com esse momento. Terminam e voltam a cada semana, como se fosse algo rotineiro. Me desculpe se você vive uma relação dessas, mas sinceramente eu jamais aguentaria. Terminar uma relação, por mais banal que seja, quando envolve algum tipo de sentimento, dói.
Já estive dos dois lados dessa história. Terminei alguns namoros e recentemente terminaram uma “ficada séria” comigo. Não vou mentir, quando você que recebe a notícia, de fato, o sofrimento é imenso, mas para quem termina, não pensem que se trata de uma missão fácil. Quando a relação é longa e você sabe que a companheira não espera, é triste saber que vai fazê-la sofrer.

Por que terminar?
Esse é o ponto central. Para mim, quando você namora alguém há mais de seis meses, é sinal de que as coisas estão dando certo. Então, é hora de começar a pensar em como seria aquela mulher ao seu lado não apenas aos finais de semana ou quando vocês se encontram, mas para sempre. É nesse momento que começamos a romper a barreira do que desejamos pelo que queremos. E essa é uma escolha difícil.
Se você pensa em outras mulheres, não se sente pronto, se tudo nela te irrita, pare e reflita. Vale a pena continuar esse namoro? O que os dois esperam da relação? E amigo, se decidir terminar, se estiver convicto, vá em frente. Sim, ela vai sofrer, provavelmente chorar em sua frente. Mas um dia, vocês vão se encontrar novamente e ela vai agradecer por você ter sido sincero, verdadeiro, honesto. Com esse respeito, inclusive no fim, quem sabe um dia tudo volte. Quem pode dizer que não?


Os acomodados
Enquanto isso existem aqueles casais que se odeiam e estão juntos por puro comodismo. As pessoas têm um medo horrível da solidão e por isso, aguentam diversos horrores em seus namoros. Pessoal, em que ano estamos? Não somos nós que vivemos dizendo que o importante é buscar a felicidade? O que há de feliz em um relacionamento que se arrasta? Aquele que você tem inveja da sua amiga, que tem um cara que dá a ela a atenção merecida, que te faz pensar dez vezes antes de dizer um “eu te amo”. O que te prende a isso?
Sai dessa. Ficar sozinho por um tempo nunca matou ninguém e quem não te trata bem, não te merece. Passe a dar mais valor em você e em seus sentimentos, só assim conseguirá dentro de seu relacionamento tudo o que precisa.  Sofrer não tem nada de opcional, mas não há nada mais sofrido que ficar com alguém e não sentir nada além de um ilusório conforto. Se mexa, ou seu destino será casar e ter filhos com alguém que em pouco tempo não vai aguentar olhar na sua cara.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Quando o "para sempre" acaba...

Todos nós passamos ou vamos passar por um fim de relacionamento. Apesar de normal e acontecer sempre, é muito dolorido e triste descobrir que aquele relacionamento que você não imaginava como poderia acabar acabou (o que talvez queira dizer que a sua imaginação não é tão boa assim) e que aquele amor que ia durar pra sempre chegou ao fim. 
O término de um relacionamento nunca deve ser encarado como o fim da vida ou que você vai ficar encalhada para sempre. Não se sinta culpada pelo fim, não ache que você não soube manter o relacionamento. O relacionamento começou por vontade de duas pessoas, e foram essas duas pessoas que deixaram ele acabar.

As primeiras fases do recomeço são doloridas, cansativas e solitárias, mas vale a pena tentar. Temos o costume de olhar de maneira negativa para as experiências, mas que tal começar a mudar isso e pensar na separação como a chance real de encontrar a sua verdadeira cara metade?

Eu sei muito bem que é difícil pensar positivo nessas horas. Tive 2 términos de namoro e um deles foi extremamente traumatizante e sofrido. 

Encontrei na internet uma maneira bem humorada dos passos pós término escrito por João Baldi Jr. Resolvi dar algumas soluções para estes problemas:

1-O dia que parece ter 36 horas
Como qualquer pessoa sabe, relacionamentos exigem tempo. Existem os programas em conjunto, existem as visitas aos pais e as viagens de final de semana, existe o teatro até que… bem, até que acaba. E aí as coisas podem ficar um pouco esquisitas. Afinal, o seu tempo livre aumentou um bocado. Como aquela visita ao site da NASA confirmou que a rotação da Terra continua igual, isso só pode ter alguma relação direta com o final do seu namoro e o tempo que você deixou de passar com ele.


Não ter mais que se encontrar antes de ir ao cinema, buscar alguém em casa, almoçar com a família dela no domingo, fazer programas de casal na quinta à noite, sair pra comprar coisas com a sogra, são alterações no seu calendário que adicionam horas que você nem notava que gastava e que te dão a clara sensação de que agora existem horas sobrando com as quais você não sabe exatamente o que fazer.

Solução: Cuide de você. Aproveite para se conhecer melhor e conhecer outras áreas da sua vida. Que tal fazer o curso que sempre quis? Ou entrar na aula que só tem aos sábados e você não podia fazer porque viajavam sempre?  Ao focar sua mente em algo criativo e que precise de sua concentração, ao sair de casa e dos seus pensamentos sobre o relacionamento, em pouco tempo você estará se sentindo diferente, melhor, tranqüila e com novos objetivos.



2-A necessidade de pegar todo mundo
Durante alguns anos você foi uma pessoa monogâmica, correta e fiel. Aquele colega de trabalho se insinuava e você o desencorajava de forma educada e sutil, aquele ex te ligava em tom de flashback e você dizia que agora estava comprometida, aquele garoto na festa mexia contigo e você apenas sorria e acenava como um pingüim de Madagascar. Tudo porque gostava do seu namorado, se sentia feliz com ele e não queria colocar tudo a perder.


Mas ele sai de cena e a senhora, subitamente, se torna uma versão mais alucinada do diabo da tasmânia no cio. Colegas, amigos, vizinhos, desconhecidos, entregadores, avôs de amigas, ninguém está a salvo. O que é relativamente natural. Fora a parte dos avôs, que é meio estranha, mas não vou te criticar.


Isso é natural porque, organicamente, a transição de “Faço sexo várias vezes por semana sem problemas” para “Faço sexo quando tenho alguma oportunidade” pode ser meio traumática e você vai querer lutar pra manter o padrão anteriormente estabelecido de atividade sexual.


E depois, porque quando você ficar solteira vai querer saber o que poderia ter rolado em cada uma das oportunidades que não aproveitou, assim como vai estar deslumbrada com a idéia de poder sair com qualquer garoto que der na telha sem estar fazendo algo de errado, merecendo algum tipo de reprovação moral ou tendo que dizer que seu nome é Maria, que está na cidade a passeio e que trabalha como corretora de imóveis em Manaus, mas não tem sotaque porque seus pais são cariocas. 


Solução: Como diz uma amiga minha, “nada como uma nova distração”. Ajuda a parar de pensar no "grande amor" se temos um novo “enrosco”, uma paquera, um telefone que pode tocar a qualquer momento. Assim que se permitir ter uma nova “distração”, sua vida começara a ficar mais agitada.. o que significa, menos tempo para perder pensando no ex! Mas lembre-se sempre de que é apenas uma distração! Não entre em outro relacionamento sem ter se recuperado do fim, e sem ter certeza que realmente gosta dessa nova pessoa. Porque se fizer isso, o máximo que vai conseguir é outro término.



3-A vontade de voltar
Uma outra constante no período imediato ao final de namoro é que sempre vai passar pela sua cabeça pedir pra voltar. Não importa se o término tenha sido causado pelo desgaste natural de qualquer relação, se tenha sido causado pelo péssimo hábito dele de participar de orgias sem te avisar ou se vocês terminaram com duas amigas te segurando pra você não fazer com que ele engolisse aquela aliança de noivado. 


Vai ter sempre um lado da sua cabeça que vai ficar repetindo, de forma constante e insistente, um “Ei, você não acha que deveria voltar?". Claro, não é o lado mais esperto da sua mente, mas ele está lá e está falando contigo.


Isso porque, nessa fase inicial, sempre que você se sentir sozinho, tiver um dia ruim, torcer a perna e ficar engessado em casa, sair com casais de amigos ou apenas beber demais e tiver um celular a mão, simplesmente vão sumir da sua cabeça todas aquelas 678 razões que vocês tiveram pra terminar e você só vai se lembrar do jeito como ele sorria, a forma como ele se espreguiçava de manhã ou aquela coisa que ela fazia e nenhum outro garoto parece conseguir fazer (e olha que você já tentou explicar com um desenho).


Tudo isso passa. Porque se vocês terminaram existe alguma razão. Ou seja, nessas horas apenas respire fundo, segure sua onda e ligue pra outra pessoa ou apenas vá pra frente do TV comer sorvete até a vontade passar.

Solução: Desfaça-se das lembranças. Um jeito MUITO doloroso de reduzir a dor e que ajuda a esquecer um pouco mais um grande amor é destruir tudo que te lembre esse relacionamento. ligue para uma amiga e peça a ajuda que você precisa para queimar as fotos e cartas, dar todos os presentes e limpar o seu quarto. Sem coisas que te deixem presa ao passado fica mais fácil começar a encarar o presente. Crie coragem e delete ele da sua roda de amigos. Bloqueie no msn, tire do orkut, facebook, dê unfollow no twitter, apague o número do celular.

ALGUÉM LEMBRA DISSO?





4-A busca pelo tempo perdido
Assim como acontece na sua vida sexual, com a necessidade de compensar um período de monogamia com um período de promiscuidade, na sua vida pessoal você também vai se sentir estimulado a suprir com um certo grau de exagero qualquer ausência social que você tenha tido durante o período em que namorava e vai ser só nesse momento que você vai entender o efeito que o seu relacionamento teve no resto da sua vida pessoal.


Isso porque se você nunca deixou de estar próximo dos seus amigos e conseguiu conciliar de forma saudável namorado e luluzinhas, você vai ser muito bem recebida de braços abertos com chocolates além de uma ou duas frases do tipo “Ah, ele não te merecia” e “Nunca gostamos dele mesmo, na boa”.


Ao passo que se você tiver se distanciado ou perdido contato com os suas amigas, os seus telefonemas chamando pra balada vão ser atendidos com um misto de descaso e sarcasmo que tende a não te deixar tão feliz.


Ou seja, quando você estiver recém-solteira e na sua cabeça todos os dias da semana forem dias de bar, é bom se certificar de ainda ter suas amigas por perto, porque essa coisa de encher a cara sozinha pode acabar ficando meio deprimente depois de um certo tempo.

Solução: Não esqueça suas amigas durante o namoro!!!


5-A desconfiança
Como todas aquelas sábias avós diziam, enquanto faziam bolinhos de chuva e reclamavam dessas atrizes da televisão que usam roupas curtas demais, “Gato escaldado tem medo de água fria”. E ainda que isso não se aplique literalmente na nossa vida com muita freqüência ela várias vezes descreve um pouco o grau de desconfiança que surge na vida de uma pessoa após um final de relacionamento.


Afinal, você teve um relacionamento sério, estável e, mesmo fazendo seu máximo de esforço ele acabou não dando certo. É perfeitamente compreensível que você não esteja exatamente ansioso para entrar em outro relacionamento já na semana seguinte. Todo mundo precisa de um tempo pra processar os fatos, entender direito o que aconteceu.


Mas ao mesmo tempo que é saudável tentar não se envolver de novo logo depois de um término, também não costuma fazer muito bem deixar que esse período de resguardo emocional se prolongue demais e continuar usando um relacionamento que não deu certo como desculpa pra não se envolver, gerando situações como aquela em que o garoto pergunta porque você não quer namorar e você fala um “Ah, estou vindo de um relacionamento longo e complicado”, sendo que você está solteira desde 2005.




Solução: Não compare. Você conheceu um carinha legal, bonitinho, que te da valor, te faz rir, é bonzinho mas..Putz, e se ele fizer “tal coisa” que o fulano fez? PARA! Para agora! Não compare o fulano com o atual. Lembre que as pessoas são diferentes, que cada um tem qualidades e defeitos, e tente enxergar o que o fulaninho novo tem de bom. Afinal, o próximo amor da sua vida, não tem culpa do que o antigo lhe causou... 

Agora vamos rir disso tudo? Maneiras engraçadas de terminar um namoro:




Para terminar, uma frase que eu gosto muito: Um dia alguém entrará em sua vida e te fará entender porque nunca deu certo com ninguém antes...