segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Programado?




Muitos fingem não ver, outros preferem ignorar, mas é fato: existe uma certa “cartilha” de relacionamentos no inconsciente popular. Traduzindo: Você precisa ficar com uma pessoa um tempo, depois, se der certo, namorar uns cinco anos, noivar e depois de uns dois ou três se casar.

Qualquer coisa diferente disso será questionada como um erro de sua parte. Experimente casar com alguém que você começou a namorar meses atrás. Ou demore mais que dez anos para isso. A cobrança virá forte de familiares, amigos, conhecidos e até mesmo da própria companheira (o) em muitos casos.

Na teoria, todos dizem “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, mas na prática, um relacionamento, na maioria das vezes, é uma verdadeira casa da sogra. E, pode parecer contraditório com meus últimos posts, mas não é nada disso. Sigam suas convicções!!

Ter apoio de familiares e amigos é importante, gostoso e adiciona muito. Mas meu caro, ninguém pode viver nada em seu lugar. O sentimento é individual. 

Se tens certeza que aquela menina que você namora há quatro meses é a mulher da sua vida, tem todas condições de proporcionar conforto, proteção, carinho e se sente seguro, o que te impede? Peça essa mulher em casamento e mostre que isso é amor, não um livro de receitas.



Acontece...

É fácil saber o momento certo de namorar, noivar, casar... Quem diz? Você mesmo. Como não gosto de apelar para livros, textos alheios e outras explicações para não parecer utópico, faço questão de contar meu momento atual.

Conheço a Paula há mais de dois anos, mas estamos juntos há poucos meses. Muitos me chamam de louco, mas para mim, é minha noiva. Ela também me chama assim. Porque é natural. A forma como nos relacionamos e fazemos planos, inclusive, é muito mais intensa que de namorados.

Não usamos alianças de compromisso, não a pedi em casamento oficialmente e temos milhares de detalhes para tratar. O ponto central é que quando ela está por perto, tudo fica mais simples de ser resolvido. Bastamos-nos um ao outro.

Achou estranho? Direito seu, apenas te convido a conferir comigo a continuação dessa história. Pare de viver para os outros. Invista, sinta e se dedique às suas emoções. Caso contrário, você será sempre como aquele peru de natal que, quando está assado, levanta o termômetro.

Tome as rédeas de sua vida. Sua segurança vai te colocar mais rapidamente no caminho da sonhada e subjetiva felicidade...