A ojeriza contra o pum vem de longa data. Em 98 D.C a igreja proibiu o peido na igreja. E rola boatos que um fiel teve que pagar penitência (3 dias sem comer) por ter peidado dentro dela. Pensem no trauma do pobre coitado!
Já as tribos africanas perdoavam o pum, mas nunca na frente de estrangeiros.
Os beduínos, por outro lado, matavam quem risse do pum alheio.
Já o arroto geralmente era um sinal de satisfação à mesa. Depois de uma farta e deliciosa refeição, sempre vinha aquele mega arrotão, que na verdade queria dizer : “hum, que delícia!”.
Resumindo: Faz muito tempo que essas porcarias vem incomodando a humanidade.
Fisiologicamente falando, são coisas naturais. O pum nada mais é do que a liberação dos gases produzidos pelas bactérias no processo de digestão. O arroto é a expelição do ar engolido ou do dióxido de carbono produzido pelo estômago.
Dito tudo isso, vamos ao que interessa: Por que, depois de tantos milhões de anos de evolução da espécie, os homens têm a capacidade de agirem como verdadeiros porcos?
Não quero ser hipócrita e dizer que mulheres não fazem isso, mas quando isso acontece é porque não deu pra segurar mesmo! Cometemos esses deslizes sim, mas quando não tem outra forma de evitar.
E nem vem argumentar com: Homem que é homem arrota mesmo. Homem que é homem peida mesmo. Não contentes em fazer essas coisas em público, vocês escolhem lugares específicos para destilar o veneno de vocês: dentro do carro, embaixo das cobertas, à mesa, na frente das visitas. Poxa! I-na-cei-tá-vel!
Se nós conseguimos segurar ou correr para o banheiro quando bate a vontade, por que vocês não podem agir como nós?
Fica aqui o meu protesto contra esses suínos que se disfarçam de homens para nos conquistar, mas depois mostram a verdadeira face!!!
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