domingo, 19 de agosto de 2012

Gestos que alimentam




Entre tantas sensações que um relacionamento pode trazer (físicas e emocionais) poucos hoje dão importância a uma, que talvez, seja essencial nos amores verdadeiros: a segurança. Sabe quando você vai ao shopping, ou a qualquer lugar e dá as mãos à sua namorada? Pois é...

Esse é um dos raros momentos em que as palavras tornam-se desnecessárias. O corpo, as emoções, os sentimentos falam por nós. A segurança a que me refiro não tem nada a ver com comodismo, monotonia. Nada disso. Mas é uma sensação de entrega, carinho e ao mesmo tempo, proteção, afeto, que ultrapassa completamente os limites da paixão, pegação, da pura atração.

Então, peço a você meu amigo que lê o Discordamos, por favor: é seu direito querer “jogar”, fazer o possível para seduzir a mulher e deixá-la após o sexo. Não estamos aqui para julgar as atitudes de ninguém. Mas jamais entrelace seus dedos com ela caso você não tenha, ao menos, intenção de repetir o gesto mais e mais vezes.

Se tudo tem se tornado tão banal e passageiro, é nossa missão fazer com que alguns sinais não sejam esquecidos. E quando digo aqui que dizer “eu te amo” não é suficiente, esse é um exemplo perfeito. Dar as mãos, abraçar, olhar nos olhos com carinho... um sentimento verdadeiro é abastecido de momentos como esse.

A famosa “pegada”, um beijo, uma provocação, realmente mexem com qualquer um. Mas sinceramente, quero deixar aqui um testemunho. Algumas semanas atrás, saí com minha namorada, fomos a uma lanchonete. E como ela mesmo disse. “Não sei se você lembra, eu meio que te abracei, rsrs sei lá o que eu senti, só sei que foi bom”.



(Minha irmã tem experimentado muito bem essa sensação)

Essas atitudes diferem uma simples pegada de algo duradouro. Separa emoção de atração, mostra a verdade do que os dois querem. Ou seja, dar as mãos pode significar muito. Andar abraçado por aí também. Por favor, não vamos deixar acabar um dos únicos gestos de carinho verdadeiro que ainda restam nesse mundo de futilidades. Eu tenho feito minha parte. Espero que vocês encontrem a pessoa certa para dar as mãos. Boa semana para todo mundo!  

A sugestão de tema foi da minha amiga Natália Alves, que mandou até palavras de Guimarães Rosa. “Porque eu só preciso de pés livres, de mãos dadas, e de olhos bem abertos”. 

sábado, 11 de agosto de 2012

Vai ter que rebolar!




Comentamos aqui no blog algumas vezes que um casal precisa ser criativo, até para não deixar o relacionamento cair na rotina. E além das afinidades (que em minha opinião, precisam existir em grande quantidade entre os dois), namorar é uma excelente oportunidade para aprender, gostar de novas coisas, experimentar. Entre todas essas, dançar é uma das mais polêmicas, engraçadas, bonitas e pasmem, motivo de muitas discussões.

Sim, há brigas por causa da dança. Sempre há aquele casal em que a mulher adora “bailar” e o cara não gosta. Até aí, sem problemas, mas o “machão” começa a implicar, com ciúme, e a garota, mesmo chateada, muitas vezes opta por parar de dançar para evitar atritos. Sim, falta de personalidade, mas não deixo de entendê-las, já que muitas vezes fazemos tudo simplesmente para ter um pouco de paz.

Vou confessar algo a vocês. Entre todas atividades que o corpo humano pode realizar, dançar é a que faço pior. Não tenho coordenação motora, sou completamente duro e quando me arrisco, tenho sempre os mesmos passos, independente da música. Minha namorada não só ama dançar, como faz aulas. Certamente é uma das grandes paixões de sua vida.

Motivo para brigas ou preocupações? De jeito nenhum! Quero muito poder acompanhá-la sempre, nas apresentações, ser o primeiro a incentivar, aplaudir, e claro, quero aprender. Vai ser difícil? Certamente. Ela terá de levar milhares de pisões nos pés, vai perguntar a Deus porque um homem pode ser tão descoordenado, vai rir (isso com toda certeza né amor? Rsrs), mas espero que daqui uns 30 anos, eu saiba ao menos o básico para não passar vergonha.


(Até minha avó já sofreu com os pisões)

E sabem por quê? Sinceramente, um casal precisa caminhar junto em tudo que for possível. Ela sempre foi leitora assídua aqui do Discordamos (muito antes de namorarmos), lê minhas matérias, ouve músicas que eu peço, acompanha coisas que eu gosto, está sempre disposta a conhecer minha vida, meus costumes. Como não retribuir? Acredito que isso seja, de fato, conhecer minha companheira, algo que tem me deixado cada vez mais feliz, satisfeito e honrado. Tem sido, inclusive, muito divertido.


Portanto, deixo aqui um conselho para os “machões”. Sua mina gosta de dançar? Por favor, ou você senta e aplaude ou faça de tudo para acompanhá-la. Se você é solteiro, aprenda a dançar, a mulherada curte muito homens com essa qualidade. Mas nada de intimidar a garota em pleno século 21, não me envergonhem. Ou será que por que ela não sabe jogar futebol, vai te impedir de ir à pelada do fim de semana? É diferente? Reveja seus conceitos lindão, evolua. Vão olhar para sua mulher? Com certeza, muito. No meu caso, acho ótimo, enquanto você olha, a tenho só para mim...

sábado, 4 de agosto de 2012

Amor que une, inclusive famílias



É natural que quando se está num relacionamento mais sério, pinte aquela vontade de ficar a sós. Claro, e quanto mais isso acontecer ,melhor, como já me disse a Michelle, viajar com a namorada, por exemplo, além de muito gostoso, dá uma real noção de como a pessoa é, das manias, gostos, enfim, ter privacidade com quem se ama é fundamental em todos os sentidos.
Mas, me desculpem, eu não consigo simplesmente deixar minha família de lado em um relacionamento, por mais sério que seja. E isso já me rendeu o fim de dois namoros, dois quais não me arrependo de ter terminado. Simplesmente porque quem não gosta da minha mãe, do meu pai e da minha irmã, automaticamente não gosta de mim.
Essas três pessoas são as grandes referências da minha vida. Em tudo que conquistei até hoje, tudo que penso, faço, gosto, podem ter certeza que tem um pouquinho ou muito deles em cada detalhe meu. Por isso sou tão grato e mesmo quando eu não morar mais com meus pais, me casar e tal, jamais estarei longe deles.


Namoro em família?
Em muitos posts aqui já disse e a Michelle também, que namoro perfeito não existe. Agora, imaginem se, além do s importantes e indispensáveis momentos a sós, a sua casa e a de sua namorada sejam acolhedoras da mesma maneira. Não seria excelente? Pois é, esse é meu sonho e se Deus quiser, como encontrei uma mulher maravilhosa, vamos conseguir construir essa relação, temos feito de tudo para isso.
Não existe essa de “ah, o pai é ciumento, a mãe é conservadora, o irmão é carente...”. Se você namora com ela, trata com carinho e amor, o mínimo que merece da família dela é respeito. Ninguém tem obrigação de gostar, mas receber bem, ser solícito, isso tudo é fundamental para que, num futuro, tudo se transforme em uma grande família, com harmonia, cooperação, educação.
Tudo isso pode dar trabalho? Sim, há muitas peculiaridades por aí. Mas aí está um ponto que vale a pena ser explorado. Ninguém te conhece melhor que sua família e muitos podem querer seu bem, jamais igual aqueles que te criaram desde seu primeiro segundo de vida. Portanto, amo minha namorada, acho isso importantíssimo, mas quero muito a aprovação de minha futura sogra e meus futuros cunhados.
Se quero um dia casar com ela, ter uma família feliz e tudo mais, é preciso ter uma referência. Que ela esteja dentro de casa!