quinta-feira, 22 de março de 2012

Amores e idades




Crescemos ouvindo diversas frases batidas, clichês. Uma delas é famosa, “o amor não tem idade”. De fato, quando falamos de AMOR, a quantidade de anos de uma pessoa jamais vai impedir que um relacionamento dê certo.
Mas há problemas sim e vários. Se em toda relação é necessário ter paciência, em casos onde existe grande diferença de idade, no mínimo triplique essa dose. Sim, porque nossa faixa etária, de forma geral, indica nossos objetivos comuns. E é nisso que esse tipo de relacionamento naufraga, na maioria das vezes.
Uma menina de 18 anos tem objetivos absolutamente diferentes de um cara de 25. Enquanto o cara começa a pensar em futuro, em construir seu patrimônio e “sossegar”, a garota estará preocupada com a balada do final de semana. Por outro lado, esse mesmo homem pode ter problemas com uma mulher mais velha, por exemplo, de 34 anos.
Biologicamente, essa mulher está em um dos últimos anos “ideais” para ter um filho, muito provavelmente está com vontade de um relacionamento muito mais sério que um namoro e a maioria dos caras de 25 de hoje em dia não está preparada para tudo isso. Enfim, aí estão duas situações que, se não forem bem administradas, conversadas e esclarecidas, podem levar qualquer namoro ao fim.
Você pode simplesmente não ter liberdade para sair com seu namorado em pleno fim de semana porque ele é lotado de horários e regras ou ter de sair e conversar sobre coisas que você acha “velhas e caretas”.


O ideal é...?
Sempre é muito difícil falar do “ideal” quando o tema é amor. Mas é claro, é ótimo quando amamos e somos correspondidos por alguém com idade igual ou próxima a nossa. As ambições são parecidas, os interesses, a experiência, o apetite sexual, enfim, tudo pode se encaminhar para uma relação tranquila.
Evidentemente você não vai sair por aí evitando os caras muito mais novos ou muito mais velhos. Se acontecer uma experiência como essa, deixe rolar, é interessante sob muitos aspectos, mas vai uma dica: converse muito, compreenda, e principalmente, tente entender o que é peculiar para aquela faixa de idade.
De minha parte, não deu certo (risos). Namorei uma mulher oito anos mais velha que eu e outra, oito mais nova. Surpreendentemente, quando estive com a mais velha, o problema da idade foi muito mais forte, presente na relação.  O outro relacionamento acabou por outras questões, mas claro, na “balança”, a diferença etária pesou também.  

Ps: As imagens do post foram gentilmente escolhidas por minha amiga e também jornalista, Bruna Nunes, leitora assídua do nosso blog e moradora de Diadema...

Um comentário:

Aline Thais de Melo disse...

Não existe fórmula para nada nessa vida: amor, trabalho, criação dos filhos. Acho que o que as pessoas devem procurar ver é se estão caminhando na mesma direção. Por que isso evita pensar, no futuro, que o tempo passado juntos foi perdido. Trilhar caminhos diferentes enriquece um ao outro, mas se não for na mesma direção, a coisa não vai pra frente mesmo.