E eu descobri a felicidade do jeitinho que tinha que descobrir. Aos poucos, com todas as infelicidades que existem no caminho. Eu descobri sozinha que ela sempre esteve pertinho de mim, de braços abertos esperando um abraço meu. E eu abracei, apertei e não largo mais. Quero nós dois sempre e pra sempre apaixonados como tem sido nesses anos que estamos colecionando.
E nossos números só aumentam. Número de fotos, de beijos, de abraços, de finais de semana juntos, de meses, de anos, de "eu te amo" ditos...Número de viagens, de risadas, de superações. Número de vezes que eu peço para o papai do céu permitir que todos esses números sejam infinitos...
Mesmo depois de tanto tempo juntos, eu ainda me pego me apaixonando de novo, me encantando com cada gesto seu. E toda vez que eu entro no seu carro eu sinto um friozinho na barriga, como se fosse a primeira vez. E como é bom! Meu Deus, como é bom viver assim, me apaixonando todos os dias. Nós, que já não agimos mais como namorados e que ainda não somos efetivamente casados, vivemos numa eterna lua de mel.
Não canso de passar os dias decorando seus traços, os fios dos seus cabelos, as notas do seu cheiro. E adormecer nos seus braços, até que todos os pensamentos de antes de dormir virem fantasias. Se enlouqueço um pouco, é sonho. É frio na barriga, sorriso contido, imaginação e arrepio.
É muito bom saber que eu sempre vou ter o meu lugar no mundo à minha espera.* Eu encontrei a felicidade sem fim...
Eu te amo, só. Tudo isso.
*obs: toda vez que deito no peito dele eu repito a mesma coisa: é o melhor lugar do mundo, é o meu lugar no mundo!
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